sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Notícia 1: Cuba e Brasil desenvolvem pesquisa conjunta contra o câncer


Os governos de Cuba e do Brasil começaram a desenvolver pesquisas conjuntas sobre medicações contra o câncer, divulgou nesta quarta-feira o Centro de Imunologia Molecular (CIM) da Indústria de Biotecnologia Cubana, em Havana. As informações são da agência ANSA. O gerente de comercialização da CIMAB, empresa encarregada da distribuição dos produtos da CIM, Norkis Arteaga afirmou que se tratam de cinco pesquisas a respeitos do uso de um anticorpo específico em casos da enfermidade, estes anticorpos foram identificados no colo do útero, no esôfago, na região da cabeça e pescoço e no sistema nervoso central.
Uma espécie diferente também será testada em tumores de pulmão, afirmou a gerente à agência de notícias cubana Prensa Latina. Ela também disse acreditar que uma série de convênios firmados com o Brasil recentemente consolidaram a cooperação bilateral nas áreas de saúde. “É da vontade do governo brasileiro assimilar a tecnologia cubana para produzir estes compostos”,segundo a agência.  De acordo com Norkis o centro estatal está expandindo seus mercados na América Latina, na Ásia e na áfrica. 


Notícia 2:

Investigadores de Évora quantificam níveis de alergénios no ar


Investigadores do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas da Universidade de Évora (ICAAM) desenvolveram metodologias de quantificação de alergénios de pólens de gramíneas e oliveira, responsáveis por um elevado número de problemas alérgicos.

Este trabalho, integrado num projecto europeu, foi premiado pela 
Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica e pela Merck Sharp & Dohme, “um reconhecimento por parte de duas entidades fundamentais nesta área do conhecimento”, refere Rui Brandão aoCiência Hoje.
Segundo o coordenador do grupo de trabalho do ICAAM, a possibilidade de quantificação dos níveis de alergénios no ar atmosférico constitui um “avanço importante” relativamente à tecnologia actualmente utilizada para a elaboração dos boletins polínicos. Estes boletins informam os profissionais de saúde e as populações sobre a presença de alergénios no ar, tornando possível evitar o contacto com estas substâncias responsáveis pelo desenvolvimento das doenças alérgicas respiratórias, como a asma ou a rinite alérgica.


Notícia 3:
Começa a vacinação contra febre aftosa no Rio Grande do Sul

Em uma propriedade de oito hectares onde são criados 18 terneiros em processo de recria e engorda no município de Porto Mauá, noroeste do Estado, foi dado início oficial à segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no Rio Grande do Sul. O ato, realizado no início da tarde desta terça-feira (1), foi coordenado pelo secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze, e pelo diretor do Departamento de Defesa Agropecuária (DDA), Eraldo Leão. A propriedade foi escolhida porque está dentro da zona de alerta sanitário, praticamente às margens do Rio Uruguai, que marca a fronteira entre Brasil e Argentina, e a cerca de 90 quilômetros do Paraguai. Dos 491 criadores do município, 460 estão enquadrados nos critérios do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e devem receber 2,6 mil das 1,9 milhão de doses adquiridas pelo Estado para essa segunda etapa, na qual serão imunizados animais com até 24 meses de idade.



Notícia 4:
Monoclonais e vacinas cubanas contra o câncer presentes em FIHAV

 Entre os principais produtos comercializados por CIMAB S.A., representante exclusivo do Centro de Imunologia Molecular (CIM), encontram-se alguns anticorpos monoclonais e vacinas terapêuticas para o tratamento do câncer.Com quase duas décadas de existência, esta empresa que apresenta seus produtos na XXIX Feira Internacional de Havana (FIHAV 2011), é considerada uma fonte importante de exportações em Cuba. Nos inícios foi a Eritropoyetina Humana Recombinante, uma glicoproteína indicada para o tratamento da anemia por diferentes causas como pode ser a insuficiência renal crônica ou o sida, o composto mais cotado nesta casa comercial, assegurou à Prensa Latina, Norkis Arteaga, gerente geral de CIMAB S.A.
o entanto, já na atualidade são quatro os biológicos que se distribuem com grande impacto em mais de 30 nações, assegurou.Um deles é o CIMAher, nome comercial do anticorpo monoclonal Nimotuzumab, inmunoglobulina humanizada produzida no CIM, que tem demonstrado um potente efeito anti-angiogênico, e se indica em combinação com radioterapia no tratamento de tumores de cabeça e pescoço em estágios avançados, explicou.


Notícia 5:
Vacinas são as novas arma contra o câncer

A maior promessa no tratamento do câncer são as vacinas terapêuticas. Não são preventivas, e sim usadas durante o tratamento. A pessoa já sofre de câncer e a vacina vai ajudá-la a combater o tumor. Ela carrega antígenos, que estimulam a defesa do organismo contra proteínas, que, em geral, são parte do material genético do tumor. Essas vacinas vêm sendo testadas há décadas, mas poucas foram aprovadas. É preciso ter mais estudos de eficácia. Para o câncer de próstata, existe a Provenge, nos EUA, que custa mais de US$ 90 mil cada aplicação e precisa ser manipulada na fábrica.
Há outra vacina, contra o câncer de pele mais grave, o melanoma. A ipilimumabe, de aplicação na veia a cada três semanas, quatro doses, que estimula os linfócitos T, e está em fase de aprovação no Brasil.
Carlos Gil Ferreira, coordenador do Serviço de Pesquisa Clínica do Inca, é otimista. Ele lembra que, na década 70, pensava-se que a imunoterapia fosse a saída para o tratamento oncológico, mas os resultados nas décadas 80 e 90 não foram bons. Agora, com o avanço de pesquisas, o quadro começa a mudar.
As vacinas contra câncer são promissoras e acredita-se que estarão disponíveis nos próximos anos. Acontece que o câncer é uma doença complexa e não tem uma solução única para todos. Há pesquisas com novos tratamentos oncológicos em dezenas de centros no Brasil, como Inca e Icesp, da rede pública. Esses estudos devem ser questionados pelos pacientes e discutidos com os médicos. Isso porque nem todos se enquadram nos critérios para as terapias experimentais.



Enviadas por: Luiza Rocha 

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